Os opiliões são indivíduos do Filo Arthropoda, Subfilo Chelicerata e Classe Arachnida. Existem aproximadamente seis mil espécies no mundo e, no Brasil, aproximadamente mil.
Estes artrópodes possuem o cefalotórax e abdome fundidos em uma só estrutura, uma das diferenças básicas entre eles e as aranhas. Quatro pares de longas pernas estão inseridos nesta região, sendo que o segundo par, mais alongado, tem função tátil, funcionando tal como antenas (pata anteniforme).
De hábito noturno, são muito comuns na região de Mata Atlântica. Neste ambiente, são alimento de anfíbios anuros, formigas, grilos, vespas e outras espécies de opilião. Uma forma de defesa contra estes consiste em liberar uma substância amarelada malcheirosa a fim de repelir estes animais.
Podem, também, soltar uma de suas pernas a fim de escaparem ou
distraírem seus predadores (autotomia de pernas); ou se fingirem de
mortos (tanatose). Podem, se alimentar de seiva vegetal ou de seres vivos em
decomposição. Geralmente a digestão é extracorpórea, secretando enzimas
digestivas no alimento para, depois, ingerir. Quanto à reprodução, são animais dióicos. A fecundação é interna e machos possuem órgão de cópula. Algumas espécies, como a Bourguyia hamata,
depositam seus ovos em bromélias, promovendo segurança contra
predadores e umidade necessária. Pedras e folhas próximas às margens de
riachos podem, também, ser ninho de espécies como a Acutisoma proximum.
Fonte: Mundo Educação