O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca), pertencente à família dos ursídeos, é um dos mamíferos
mais raros e curiosos da fauna. Originário das montanhas do Sudeste
Asiático, há cerca de 100.000 anos, este animal dividia seu território
com os gigantescos mamutes
que também viviam naquela região. Apesar de ser um animal antigo, só se
tornou conhecido no mundo ocidental no século XIX, quando Armand David,
padre jesuíta francês descreveu suas características.
Como seu próprio nome indica, estes animais são de grande porte,
atingindo 1,50 metro de altura e pesando cerca de 90 quilos. São
essencialmente herbívoros, alimentando-se de brotos, folhas e caules de bambu,
planta típica de seu habitat. A maioria dos pandas-gigantes vivem na
china, em planaltos e vales situados entre 2.000 e 4.000 metros de
altitude, onde predomina um clima frio e úmido. Essa região é coberta
por densas florestas de bambu, onde eles ficam protegidos dos ataques de
seus predadores naturais.
Os pandas que vivem em estado selvagem passando geralmente cerca de 16
horas do dia se alimentando. Eles alternam o sono e a alimentação e
costumam comer até no meio da noite. Durante um ano, um panda pode
consumir mais de 4 toneladas de bambu. Para pegar o alimento, este
animal utiliza suas mãos, cuja anatomia é muito semelhante à da mão do
homem.
A fêmea do panda-gigante cuida bem de seus filhotes. Ao nascer, os
pandas pesam cerca de 100 a 150 gramas, sendo, portanto, muito frágeis e
indefesos (são pequenos, não enxergam, não escutam e, antes de três ou
quatro anos, são presas fáceis), precisando por isso, de toda proteção.
Embora cada fêmea possa dar à luz duas crias de dois em dois anos, com
uma gestação de aproximadamente 135 dias, normalmente apenas uma
sobrevive. Ao nascer, o filhote termina seu desenvolvimento em uma
espécie de bolsa abdominal, onde irá alimentar-se do leite materno,
sendo desmamado com um ano de idade.
Fontes:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=2&cid=8827&bl=1&viewall=true
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panda-gigante
http://pir.uniprot.org/taxonomy/9646
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